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Mostrando postagens de julho, 2016

Sofrência foi o que Anthony Knivet viveu!

Se você acha que essas musicas de dor de corno e corações masculinos despedaçados são sofrência, precisa ler a Resenha de "As Incríveis Aventuras E Estranhos Infortúnios De Anthony Knivet", organizado por Sheila Moura Hue. Sob o titulo original "Memórias de um aventureiro inglês que em 1591 saiu de seu país com o pirata Thomas Cavendish e foi abandonado no Brasil, entre índios canibais e colonos selvagens". O inglês que queria conhecer outros lugares em pleno mercantilismo deixa seu país e natal e embarca junto a tripulação de Cavendish e desde o começo da viagem começa seu sofrimento. Acometido por várias doenças enfrentadas pelos marinheiros da época, Anthony fica entre a vida e a morte durante a viagem ao Brasil, além de enfrentar o mau tempo. Quando finalmente chegam a nossa costa ele e outros moribundos são abandonados na praia à própria sorte e como que por um milagre consegue se recuperar, porém é capturado pelos portugueses e passa a viver como

A magnifica Joan Root e a África selvagem

Nessa resenha do livro "Na África Selvagem" iremos acompanhar o jornalista americano Mark Seal que ficou curioso ao ler uma nota sobre o assassinato de uma senhora no Quênia. A senhora em questão era a produtora de filmes sobre a natureza Joan Root, Mark escreveu um artigo sobre a vida e obra da autora para a revista Vanity Fair. Posteriormente viajou para a África onde passaria três anos fazendo uma pesquisa minuciosa sobre a vida de Joan Root, da infância até o fatídico dia de sua morte. A tímida Joan Root era filha de um cafeicultor queniano e durante a infância não recebeu muita atenção por partes dos pais que seguiam regras de alguns livros que ensinavam a não mimar os filhos e ainda bebê quando chorava seus pais seguiam a orientação de tais livros sobre não intervir e esperar que o bebê parasse. Quando tinha idade suficiente foi mandada a um colégio interno na Suíça onde concluiu seus estudos e quando voltou ajudou seu pai em seu novo empreendimento, a criação

O livro enquanto produto

Em tempos de “revolta” e campanhas como a #ValorizeOBooktube uma coisa é certa o tratamento que damos aos livros vai além do consumidor-produto, é uma relação especial e diferenciada, talvez pelo marketing dos livros serem baseados nas emoções e não em especificações técnicas. Vou dar a minha opinião de quem não tem parceria com ninguém. Quando se fala em blogs e parcerias rolam sempre comparações entre o que acontece nas parcerias entre marcas e blogueiros de moda e beleza e a relação entre editoras e blogs literários. Alguns enxergam a relação com algo a mais que receber livros com maus olhos, como se fosse algum crime. Não estou dizendo que as parcerias precisam seguir os mesmos modelos que outros seguimentos, porém é preciso que exista um ganho de alguma forma pelo simples fato de você dedicar seu tempo para aquilo, mesmo que você faça por prazer. O que algumas pessoas não conseguem ou não querem enxergar é que quando você se dedica a leitura de algum livro de parceria, me